Você já ouviu falar que, às vezes, o barato sai caro? No caso dos óculos de grau, esta frase cai com uma luva. Segundo especialistas, o uso de óculos sem avaliação médica pode ampliar em até 60{594594e34e6e00c1ff319a1668ff5e81bf51f33a6545c97acb0142a9a3c86e46} a possibilidade de o usuário agravar a presbiopia (vista cansada).
Estudos acadêmicos comprovam que a partir dos 40 anos, o cristalino passa a reduzir sua flexibilidade e o resultado dessa mudança é a perda da capacidade dos olhos em focalizar as imagens de perto com nitidez. Em decorrência desse problema, a cultura popular move os pacientes a saírem alucinadamente em uma busca aleatória por um par de óculos de grau (qualquer um).
Como se um modelo servisse incondicionalmente a todos os distúrbios, muitas pessoas passam a utilizar óculos sem prescrição e a consequência é o agravamento de uma série de problemas oculares. Em função da ocorrência frequente desse tipo de problema, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA publicou a Resolução 44 (que entrou em vigor em 2010), proibindo as farmácias de comercializarem óculos de grau sem prescrição médica.
A ANVISA também atesta que os danos potenciais causados por óculos de má qualidade não se restringem aos modelos de grau. Os óculos de sol são fabricados com o objetivo de proteger nossa visão da incidência dos raios ultravioleta (UVA e UVB). O problema é que muitos modelos não possuem as especificações recomendadas pelos médicos, o que pode causar, no médio prazo, desde alergias, lesões na pálpebra, catarata e até câncer de pele.
Após todas essas informações, vale a pena refletir qual o preço de sua saúde. Nunca compre óculos de sol e de grau sem prescrição médica.