Se você acha que o maior inimigo dos olhos, quando estamos ao ar livre, são os raios ultravioleta, engana-se profundamente. O verdadeiro algoz da saúde ocular são os óculos de má qualidade, responsáveis indiretos pelo surgimento de diversas patologias, tais como alergia, tumores e, em casos mais graves, até câncer de pele.
A popularização dos óculos de sol no mercado informal tornou acessível esse acessório à maioria dos brasileiros. O problema é que a qualidade dos óculos de sol não é perceptível a olho nu, o que faz com que muitas pessoas passem muito tempo usando modelos que irão ocasionar uma profusão de complicações oculares no médio prazo.
A questão central é que quando estamos ao ar livre, a pupila se fecha para se proteger os raios solares, resposta automática que não ocorre quando estamos usando óculos escuros. Ou seja, neste caso, ficamos à mercê da qualidade dos acessórios utilizados.
Os danos oriundos do uso prolongados dos óculos de má qualidade são os mais diversos e passam por alergias, lesões na pálpebra, fotoceratite (uma inflamação da córnea ocorrida após seis horas ininterruptas de exposição dos olhos ao sol), catarata e até o desenvolvimento de câncer de pele.
Como se não bastassem todos esses problemas, quem se expõe ao sol em demasia e sem proteção, tem grandes chances de sofrer a chamada “degeneração macular”, uma doença caracterizada pela perda da visão no centro do campo de absorção de imagens.
Com toda essa gravíssima relação de danos potenciais, será que você ainda prefere pagar mais barato naqueles óculos de sol vendidos na barraquinha perto de casa? Proteja aquilo que lhe é mais valioso!